Certo dia, no meia da savana, a água não aparece. Todos os anos, por aquela altura, a água aparece sempre. No meio duma particular comunidade de animais, começa-se a estranhar. Um animal em especial decide (é obrigado?) a investigar, tendo que atravessar o Vale da Morte. Com ele segue um leão vegetariano (pois claro) e uma pandilha de animais vinda de outras partes, que encontram pelo caminho. Um canguru, um monstro da Tasmânia, uma par de tartarugas das Galápagos, um urso polar e um galo francês. Encontram a causa da seca: uma contrução humana, como é óbvio. Um resort/barragem. Muito bonito, diga-se de passagem. Não me importava de lá passar férias. Os animais descobrem assim os humanos, uma raça que ainda não tinham encontrado. A fonte de todo o mal no mundo, aliás. Fazem uma conferência, pondo as suas animosidades de parte, e decidem agir, para se salvarem.
Esta produção alemã(!) com vozes britânicas é claramente virada para as crianças, com fortes doses de moral. Abusivas, no meu entender. Embora seja importante torná-los conscientes dos erros que se cometeram (cometem), meter os animaizinhos todos simpáticos a darem-se bem parece-me exagerado. Animais comem-se uns aos outros. É a lei da natureza. Não digo que a devamos aplicar à nossa sociedade, mas não a devemos ignorar. Faz tudo parte. E convém ensinar o bom com o... menos bom.
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