sexta-feira, agosto 23, 2024

Incoming


Olha que divertido. Se bem que... Epá, não faço ideia de como é que estes gajos conseguem fazer isto!

Incoming é dos mesmos gajos que fizeram o Mick. E nota-se. Muito. Ou não tivesse alguns actores dessa série. A premissa também é a mesma. Miúdos a fazerem coisas que não deviam fazer. E adultos no mesmo registo... mas pior, porque não deviam estar a fazer estas coisas com miúdos. Nada sexual, atenção. Só parvoíces com álcool, drogas, figuras tristes e acidentes que levam ao hospital mas não traumatizam. São só boas histórias para contar.

E é divertido ver miúdos a serem miúdos. Sem consequências. Só parvoíce da boa. Como é que os deixam fazer isto? Não faço ideia. Mas espero que continuem.

quinta-feira, agosto 22, 2024

The Union


Isto um gajo chega a certa idade e pensa que já viu tudo. Não há surpresas. Os filmes novos são cópias dos velhos. É só mais do mesmo. Até que surge um filme que volta a encher-nos o coração de esperança.

Em ano de sequelas e mais sequelas, Union é uma original lufada de ar fresco. E eu vi - e gostei muito - do Deadpool & Wolverine.

O filme é deliciosamente confuso e muito pouco faz sentido. Ou nada, mesmo. Mas não consegui tirar os olhos do ecrã. Pousei o telemóvel e absorvi cada milésimo de segundo dum filme que, a meio, parecia já ter mostrado tudo. Não, longe disso.

E o que é The Union?

We don't recruit out of Princeton or Harvard. We're not looking to tap the Yale skulls or the Oxford tennis team. We're looking for people that fly under the radar. An invisible army that keeps the world running. People who do the actual work. Street smarts over book smarts. Blue collar, not blue blood. People that build our cities, keep production lines humming. That's who we are… and we get shit done. People like us are expected to get shit done 'cause nobody ever handed us anything a day in our lives.

The Union é tudo.

quinta-feira, agosto 15, 2024

Kingdom of the Planet of the Apes


Não há muito tempo revi os três primeiros. Como um todo achei que funcionaram muito bem. Continuo a achar o primeiro muito bom. Os restantes são fixes, mas não é a mesma coisa. A verdade é que foi um dos casos raros em que voltaram a um franchise e não estragaram a coisa. Até que a Disney comprou os direitos.

Não é que Kingdom seja mau. Longe disso. Já vi muito pior e a pagar. Acontece que em qualquer um dos filmes terminei sempre com a sensação que estava bom ali. Que podiam acabar de fazer mais e ficávamos bem. Ficávamos satisfeitos. Quando sabia da existência de mais um, algo que supreendia-me sempre (sou ingénuo, nada a fazer), ficava com receio de estarem a esticar a corda. Depois de ver ficava aliviado. OK, conseguiram acrescentar sem estragar. Mas agora vamos parar com isto, certo?

Percebo que continuem. É um universo porreiro. Dá dinheiro e é bonito de se ver a coisa a continuar. Só que com Kingdom já achei a narrativa despropositada e algo enfadonha. Sabemos para onde a história vai. Temos de ir parar ao Heston. Qual é que o propósito de parecer que os humanos ainda têm hipótese? Vai saber mal quando terminarem com os humanos como escravos, não?

E depois... OK, pormenor simples. Falo apenas do início. Começam a dizer que este filme passa-se gerações depois do último. Plural. Várias. Agora, não são gerações como as nossas. A esperança média de vida, seja dos humanos ou dos símios, não pode ser a mesma. Logo, falamos de gerações com 30 anos. Máximo. Três gerações são 100. Não é muito. Mesmo assim, acho descabido que tecnologia de «agora» funcione passado esse tempo. Acho parvo que certo conhecimento tenha sobrevivido. E mais não digo.

Já agora, esta coisa dos símios andarem aos saltos, a escalar edifícios antigos, é ridícula, certo? Porque as criaturas estão a agarrar-se, a puxar-se, a ir contra e a esfarraparem-se todos contra vigas de metal todo ferrugento. Basta um cortezinho fácil em qualquer pedaço de pele e morre tudo de tétano, certo? Ou lá porque são espertos são imunes a tudo?

Disto ninguém fala.

segunda-feira, agosto 05, 2024

The Holdovers


So, before you dismiss something as boring or irrelevant, remember, if you truly want to understand the present or yourself, you must begin in the past. You see, history is not simply the study of the past. It is an explanation of the present.

Para mim, a nomeação para os Óscares quase funcionou ao contrário, em relação a este filme. Porque achei que era mais uma coisa pastelosa, daquelas que aparece nos prémios porque é suposto.

Por acaso vi o realizador, a premissa e talvez o trailer ou parte dele. Talvez tenha bastado o realizador. A verdade é que, tirando Giamatti, as representações deixam algo a desejar. E há boa parte inspirada por coisas do passado. Mas tem uns momentos porreiros. E sim, o Giamatti é o maior.

Não é um filme soberbo. Não ficará para a História. É muito bonito, em mais que um sentido, em vários momentos. Sempre é qualquer coisa.

sábado, agosto 03, 2024

Wicked Little Letters


Continuando na profanidade, passamos do Deadpool para inocentes senhoras, dum passado já algo distante, a praguejarem como se não houvesse amanhã. Devo dizer que esteve ao nível, em termos de entretenimento.

Não sou o maior fã de ficção baseada em factos verídicos, mas uma história sobre a polémica duma punhado de cartas insultuosas ter merecido a atenção de toda uma nação, devo confessar que isso tem piada.

Para além de humor e uma parte de interesse, tem ainda um elenco de referência. Tudo misturado dá um serão bastante aprazível.

sexta-feira, agosto 02, 2024

Deadpool & Wolverine


Foi possível! E tu duvidaste. Vergonha. Devias ter vergonha.

Eu não acreditava ser possível. Até ao dia em que aconteceu, mesmo tendo tomado todos os passos para que acontecesse. Mesmo tendo os bilhetes comprados. Até entrar no carro, para ir em direcção ao cinema, acho que não tinha ainda presente o que estava a acontecer. Foi maravilhoso, por este motivo e porque ir ao cinema é óptimo. Parece ser algo simples, mas quando o deixas de fazer com regularidade, quando o fazes é realmente uma coisa especial. E depois temos o filme em si.

Levei com alguns spoilers. A presença deste ou daquele actor era algo que sabia. Para além dos óbvios. Para além dos que desde o início se sabia que lá estariam. Não sabia bem que estavam lá a fazer, mas cedo começou a saber-se tudo isso. Dá pena. Porque se não formos ver logo o filme perdemos algo pelo meio. D&W não será o melhor exemplo. Porque o raio do filme tem muita coisa a acontecer. Muitos easter eggs. Muita participação. Demasiado material tentador de ser spin-offado, ou reatado, mas que não deveria. É daqueles filmes que, mesmo vendo com total atenção, é impossível apanhar tudo. De qualquer modo, não deixa de ser chato ter esta pressão de ver ou perder algo.

Foi maravilhoso ver este filme no cinema. Qualquer um é sempre especial. Este em concreto foi óptimo. Não deixo de ser quem sou, independentemente do momento que estou a viver, mas ver um filme destes no cinema é ser a totalidade do que sempre fui, em todos esses vários momentos que vivi.

Para que fique claro: gostei do filme.

terça-feira, julho 30, 2024

Deadpool 2


Um passo mais perto. Será que vou conseguir ver o terceiro?

O certo é que rever este filme ajuda-me a perceber onde deverá ir a narrativa do próximo. No final do 2, Wade altera a timeline, o que poderá fazer dele um variant. Isso justifica porque a TVA o persiga. Claro que é tudo especulação. Sei lá eu que coelhos ou outros animais esquisitos vão tirar da... Vamos ser simpáticos e simplesmente dizer «cartola».

Para mim, o 2 perde um pouco a mística. De repente há dinheiro, mas continua a ser um estúdio que não sabe o que fazer com o que têm em mãos. E continua a ser um filme no universo menos rentável, menos mediático, menos bem sucedido. Há muito a acontecer. Há outro tipo de recursos, sem dúvida. Não sei se há direcção. Não senti isso, pelo menos.

Tudo muda para o terceiro, claro. Novo estúdio. Entrar no universo, ou pelo menos no multiuniverso, certo. Ter uma direcção para ligar-se ao resto dos filmes. Pelo menos presumo que o tentem fazer. Faz sentido. Veremos. Ou será que não veremos?

sábado, julho 27, 2024

Deadpool


Em preparação para o terceiro, Parte I.

Será que vamos conseguir o terceiro? Vontade não falta. Começa a ser difícil evitar spoilers na net. Será mais fácil evitar apanhar uma DST numa festa universitária. O problema não é falta de vontade. Longe disso. Não só para evitar spoilers, entenda-se. Claro que quero muito ver este filme. O problema será arranjar forma de o ver. Que fazer com a Madame M.? Estou certo que adoraria o filme. Ter de aturar os olhares reprovadores do restante público na sala poderá ser o problema.

Temos um plano. Uma ideia. Conseguiremos concretizá-lo?

O filme continua hilariante. Nota-se muito mais a falta de dinheiro. Mas ainda mostra todo o coração posto nesta obra feita com todo o amor possível. Quando assim é, torna-se fácil demais não ligar às costuras.

quarta-feira, julho 24, 2024

Babes


Deu a cena inicial com as duas protagonistas. Vi o genérico inicial e reconheci o nome da realizadora. Pensei «elas queriam chamar o filme Bitches, certo?» Tenho convicção absoluta que o nome do filme foi Bitches até bem perto do final, até que alguém convenceu-as do contrário.

As protagonistas têm uma cena em que fazem entoações e trocadilhos com a palavra bitch, que dura um par de minutos. É óóóóbvio que queriam chamar ao filme Bitches. Mas Babes não é mau nome.

O filme acaba como começa. E tem momentos engraçados pelo meio. Há pouco mais a frisar. Teve piada de se ver.

terça-feira, julho 23, 2024

Justice League: Crisis on Infinite Earths - Part Three


Cá está a terceira e última parte. E o que posso dizer é que aconteceram cenas. Várias. Algumas interligadas. Mas não muito! Algumas a fazer sentido. Outras...

Senti o mesmo ao ver esta trilogia, que senti ao ler muitas das recentes histórias principais dos mega eventos de BD. Senti sempre que estava a perder mais enredo do que o que estava a ler. Tomemos o mega evento, que deu origem aos mega eventos, como exemplo: Secret Wars. Foi um conjunto de livros que contou uma mega história, com todos os mais populares personagens de então (ou os mais comerciais enquanto brinquedos, mas isso é outra conversa), todos nos mesmos livros. No final da história e com muitos a terem evoluído, as narrativas individuais continuaram nos respectivos títulos. Hoje em dia é bastante diferente. Temos um conjunto de livros com a história principal e uma data de outras pequenas histórias, interligadas à principal, a passarem-se noutros livros. O que faz com que a história principal seja completamente partida, nada linear.

Usando outro exemplo: a batalha no final de Endgame. Tudo acontecia ao mesmo tempo, mas íamos vendo como cada herói estava, em momentos específicos. Agora imaginemos que tínhamos a parte principal da batalha a decorrer, mas o momento em que o Spider-Man tem a Gauntlet passava-se num filme do Spider-Man. Saltávamos dum momento para o outro, sem perceber o que tinha acontecido. Ou porquê!

Esta versão de Crisis on Infinite Earths foi isso. Foi sentir que havia uma data de coisas a acontecer fora do filme. Algumas bem mais interessantes do que as que aconteciam no filme. E, honestamente, não percebo porque teve de ser assim. A BD disto é muito boa. É antiga, datada, sim. Mas não precisava deste atropelo de adaptação. Não honrou em nada a clássica história.

segunda-feira, julho 22, 2024

Drop Dead Fred


Como a própria personagem da Phoebe Cates tinha esquecido o seu amigo imaginário de infância, também eu tinha esquecido este filme. Até que ouvi falar do mais épico episódio de How Did This Get Made, e até que o ouvi (não foi fácil).

No episódio o painel esteve dividido. Uns achavam que Fred, e a própria Phoebe, eram personagens execráveis. Outros diziam que foi Fred a salvá-la. Eu ia lembrando-me de detalhes. Porque vi o filme um par de vezes, em miúdo. E de bem mais lembrei-me, ao ver o trailer. O certo é que o episódio foi tão divertido que houve vontade de rever o filme. Mesmo que uma das coisas que me tenha lembrado era de que não tinha gostado assim tanto. Fiquei com a impressão, mas não a certeza, de que Fred era um idiota.

Confirma-se essa parte, quase na totalidade. Ele redime-se no final, convém dizer. E tenho ainda de admitir que há demasiados momentos que marcaram-me. Não é algo bom. Para um "filme de «miúdos», houve aqui cenas que fizeram-me crescer um pouco, demasiado cedo. Não fiquei traumatizado, mas...

De qualquer modo, a parte de humor, que supostamente o filme pretende ter, não é assim tão engraçada. E não, não é para miúdos. É para adultos encalhados e infelizes, que tentam ser crescidos à força, quando não há necessidade nenhuma disso. Para eles será um filme perfeito.

domingo, julho 21, 2024

Migration


Esperava um pouco mais. Não sei porquê. O elenco é simpático. Talvez por isso. E é um filme muito fofinho, atenção. Mas é o Ice Age dos pássaros. Mais ou menos. Não há um risco de extinção, mas é o pai relutante que vai com a família em peregrinação, contra tudo e todos.

Foi ainda um belo cartão de visita para a Jamaica que também não é aquilo que se espera. É fixe. Gostei muito de lá ter estado. Mas não é assim a cena tão idílica que pintam.

Posto isto, ia lá amanhã. E amanhã via outro filme tipo Migration também. Na boa.

segunda-feira, julho 15, 2024

Argylle


Percebo que quisessem continuar uma equipa que ganhou no passado. O Kingsman foi um sucesso inesperado. Porque não voltar a juntar material original, realizador e até Samuel L. Jackson? Porque fazer a mesma coisa e esperar o mesmo resultado é demasiado ego!

Gosto das histórias desta gente, é verdade. Quase todas. Não todas. Em Argylle temos o enredo do Romancing the Stone (escritora totó que conhece o personagem dos seus livros na vida real), misturado com um filme qualquer que não me recordo. Mas eu já vi este gancho em que um livro, ou obra de ficção, é tão real que os maus da fita querem algo do autor. Depois os autores lá meteram o seu cunho pessoal, mas aqui não conseguiram fazer a diferença. (Falta-lhes o Millar?) Como tal, percebo porque o filme não foi tão bem recebido como seria de esperar.

Haverá sequela?

domingo, julho 07, 2024

Hit Man


A minha senhora estava convencida que isto era uma comédia romântica. Só porque tem o gajo que entrou na popular comédia romântica do ano passado. Eu sempre achei que o filme tinha algo de peculiar, que não era bem aquilo que ela pensava. Mas não tinha factos para o comprovar. É parvoíce. Não pesquisei nada. Bastava-me ter descoberto o realizador. Com Linklater no leme tem de ser mais do que uma coisa simples.

E foi. Eu fiquei alegremente surpreendido, na sua maioria. Ela algo desiludida, mas não assim tanto. Verdade seja dita, já vi coisas melhores do rapaz.

Justice League: Crisis on Infinite Earths - Part Two


É bem provável que sejam mais que três partes. Digo isto porque adiantaram muito pouco nesta segunda. Deram foco a apenas dois personagens, em maior parte do filme. E, para além de algumas justificações (não muitas, mas algumas), deram pouquíssimo desenrolar à narrativa.

Por este andar acabamos isto lá para 2043.

Justice League: Crisis on Infinite Earths - Part One


Caraças. Pensava que eram só duas partes. Afinal são três. É menos mal, que a terceira sai daqui a pouco tempo. Quer dizer, assumindo que são mesmo só três. E se forem mais? Achei que tinha tempo para despachar a coisa hoje. Estava errado.

Mesmo para mim, que conheço esta história de gingeira, Crisis é uma confusão dos diabos. Já fizeram várias versões. Seria de esperar que fosse mais linear, a partir de certa altura. Mesmo assim é um caos. É preciso saber muito do universo, só que este está constantemente a mudar. Como é suposto um gajo...

Bem, estas histórias não são para fazer sentido. São para entreter. Logo, deixa só preparar algo para comer e vamos lá à segunda parte.

sábado, julho 06, 2024

Civil War


Gosto muito da ideia de Ron Swanson tornar-se presidente dos EUA. Até porque não faria sentido algum. Seria o mais bizarro universo paralelo. Foi o que mais levou-me a querer ver este filme. Agora que o vi...

O nome é enganador. A verdade é essa. Há muito pouco da efectiva guerra civil. Uma coisa enorme que, a acontecer, seria mega história mundial. O que há bastante é o lado dos jornalistas e como são gente maluca, que não devia estar ali. Ou seja, o filme deveria chamar-se Jornalismo de Guerra, não Guerra Civil.

Porque é giro esta coisa de não darem demasiado de algo interessante. Torna-o ainda mais, e sempre evita-se dar espaço para que buracos de história possam estragar a coisa. Mas irritou-me. Não era isto que queria ver. O filme é fixe e tal, mas o que queria ver era o Ron Swanson como PUSA. Mal aparece. Uma cena no início e outra no final. Para além de «como é que tudo isto aconteceu?». Também gostaria de ter visto essa parte.

Sinto-me enganado.

quinta-feira, julho 04, 2024

Atlas


Misturaram ficção científica, com a missão de «capturar» o Bin Laden. Não podia ter sido uma história mais «estado unidense». E quem melhor para contar uma história destas? Uma latino americana.

Houve um tempo, quando era muito imberbe, logo após vê-la numa cena mui marcante numa banheira, a flirtar (mais ou menos) com o tipo com mais pinta de então (quiçá de sempre), achei mesmo que era uma grande actriz. Isto das hormonas dão cabo de qualquer cérebro adolescente.

Hoje em dia não penso em nada muito melhor. Acredito que caminhamos para um mundo em que não teremos de trabalhar. Que robôs, andróides, ou algo semelhante, tudo farão por nós. Só teremos de usufruir da boa vida. Não vou estar vivo para desfrutar desse mundo. Talvez seja uma bênção. Gostarão as inteligências artificiais de ser nossas escravas? Não quererão mais para elas? Poderá dar muito para o torto, mas também poderá ser o paraíso.

Qual dos pensamentos será mais parvo? Melhor ficar-me a pensar apenas na J-Lo, vá.

quarta-feira, julho 03, 2024

IF


Fofinho. Muito fofinho.

Se alguém vem para este filme à espera de tirinhos do Krasinski ou do Reynolds, estará pois muito enganado. Ambos comportam-se de forma bastante civilizada, para as crianças grandes que são.

IF está repleto de vozes conhecidas que, no fundo, é o chorrilho de gente conhecida e amiga de Krasinski. Tudo malta talentosa, ainda por cima. À chegada do último terço do filme senti a coisa apressada, como se tivesse acabado o orçamento. Mas acabaram a coisa muito bem, melhor do que esperaria.

Keith!

sábado, junho 29, 2024

A Family Affair


Há pouco tempo ouvi uma entrevista a um realizador de quem gosto, com quem me identifico em demasiadas coisa e com quem, durante um breve instante, fui parecido. O homem dizia que já não tinha tempo, nem vontade de criticar filmes. Se vê um filme de que não está a gostar, pára e deixa de o ver. Só quer fazer bem. Só quer ser positivo. Porque a vida é curta. Porque teve um ataque cardíaco. Porque teve uma depressão recentemente. Para quê estar a alimentar negatividade?

Tenho pensado muito nisto. Não vivi o que ele viveu. Não consigo chegar completamente a esta linha de raciocínio. Gostaria. Quer viver mais para o lado positivo. Tentar pender para o lado bom da Força.

A Family Affair é um desafio enorme a esta maneira de viver a vida, que gostaria de adoptar.

quinta-feira, junho 20, 2024

Maybe It's You


Este filme é muito peculiar. Ou, melhor dizendo, a produção deste filme é muito peculiar. Não ajudou que o IMDb tenha informação errada. Diz que tem duas horas, quando na verdade tem uma hora e vinte e três minutos, por exemplo.

Tudo começou quando quis ver se fora filmado no Canadá. Porque a moça vai de Nova Iorque para Chicago, e há bastantes planos de cenários desta última cidade. Só que os níveis de produção são baixos e o elenco bastante desconhecido. Quando assim é, costumam dizer que é cidade grande dos EUA, mas na verdade filmam tudo no Canadá. Fui ver ao IMDb. Diz que foi tudo filmado em Nova Iorque. Hein?

No que verdadeiramente interessa, Maybe It's You parece ser extremamente previsível. E, depois, surpreende em tudo. Lá está. Peculiar.

domingo, junho 16, 2024

The Fall Guy


Finalmente conseguimos ver. Foram um par de tentativas, todas frustradas. Problemas técnicos, falta de vontade, dias longos que pediam noites mais curtas. De tudo um pouco. Valeu a pena? É bem divertido.

Custa-me a entender que tenha sido um flop no cinema. Tem um bom elenco. Mistura humor, romance e muita acção. Fartam-se de publicitar o filme. Que mais é preciso? OK, a história é previsível e rebuscada. A parte da necessidade do telemóvel não faz qualquer sentido. Mas não é lógica que se espera num filme destes. Queremos é bocas parvas, muita porrada e booooooooom! Fall Guy tem tudo isso.

Esperemos que ao menos seja sucesso de videoclube. Tenho fé.

PS - Entretanto vi algumas notícias que o filme terá sido um sucesso mundial. Parece que só no país de origem é que não apreciaram a coisa.

segunda-feira, junho 10, 2024

The Idea of You


Posso dizer que parei o filme a meio, literalmente para vomitar. E não, não foi pela qualidade da coisa. Ainda não sei se foi um vírus ou algo que comi. A verdade é que vi outras coisas com a Anne Hathaway que provocaram muito mais náuseas.

The Idea of You é o que é. Nada mais. Nada menos. É honesto. Não tem pretensões a ser mais alguma coisa. Contudo, é um projecto curioso.

Consta que é baseado numa fan fic que deu livro, do que seria, supostamente, a relação entre Harry Styles e Olivia Wilde. Sendo honesto, nota-se muito. A começar e a acabar nas cenas de softcore porn, vindas directamente de alguém com desejos óbvios. A parte mais peculiar é que tem tudo para ser um TV movie. Quase todo o elenco terá feito vários. A única coisa que o distancia desse género é a presença de Hathaway.

Como disse, é curioso.

sábado, junho 08, 2024

Oppenheimer


Se um gajo vê não uma, mas duas comédias de adolescentes, qual é o filme lógico seguinte? Um dramalhufo de três horas do Nolan, cheiiiiiiio de cromos populares, tudo a lutar para aparecer minutos em cena no último opus do über realizador do momento, sobre o capataz/director (ou que raio lhe queiram chamar) do Projecto Manhattan.

Lógico.

Não vou dizer muito sobre este filme já largamente dissecado e multi premiado. Tirando que percebo que se tenha visto em conjunto com o Barbie. Faz muito sentido. E que, durante maior parte das suas três horas, pareceu desafiar as leis da física no que concerne a tempo. Porque muito se passava em cena, tudo a um ritmo bastante acelerado e, no entanto, o tempo em si não passa. Vinte minutos de filme parecem ter conteúdo para seis horas. Por isso este filme com três horas... Epá, foi um desafio.

sexta-feira, junho 07, 2024

How to Date Billy Walsh


Continuando nesta senda de romances adolescentes temos mais um, desta feita disponível na Amazon Prime.

Tem umas cenas engraçadas de «quebrar a quarta parede» (não soa tão bem em PT e aposto que há outra forma de o dizer), o elenco é genericamente divertido, e é muito bonito. Esteticamente. Bons cenários, tudo muito elegante e elaborado.

Posto isto, traz alguma coisa de novo? Não especialmente, mas não deixa de ser um formato engraçadito, que funciona.

quinta-feira, junho 06, 2024

Prom Dates


Não era este o filme que ia ver, mas dificuldades técnicas a isto levaram. Não que tenha sido horrível. Sim, foi escolhido por estar na Disney+, por ser de acesso fácil e por ser curto e simples. Não deixou de ter alguns momentos divertidos. É sempre engraçado ver um filme de adolescentes em que mal existem pais, por exemplo. É todo um universo onde vale tudo, não há consequências e é fácil entrar em qualquer universidade.

Que belo mundo seria. Não a parte das universidades. Dou pouca relevância ao ensino superior. Mais a parete de não haver consequências.

domingo, junho 02, 2024

Mother of the Bride


Novo mês. À partida terei um pouquinho mais tempo para filmes. Logo, acabou-se a coisa de ver só filmes «grandes» e voltámos a isto.

Não devia. Devia manter-me num certo nível. Eu estava contente com o nível do mês passado. Mas «alguém» queria muito ver este filme. Porquê? Bem, verdade seja dita, já nos divertimos bastante vendo filmes Netflix com a Brooke Shields. A moça tem o seu quê de engraçada. Continua a ser péssima actriz. Sempre foi. Mas tem algum jeitinho para humor físico. Não muito. Não o suficiente para salvar este filme. Convenhamos que nada poderia salvar este filme. Mas tem.

Se bem que... Quase. Não muito longe. Não assim tão perto. Mas quase que foi tão mau que é bom. Quase.

sexta-feira, maio 31, 2024

About Time


Acabo um mês com poucos, mas com os tais prometidos «grandes» filmes. E acabo com o maior deles todos.

About Time não é para toda a gente. Longe disso. Disse-o logo na primeira vez que o vi. Eu gosto muito do filme. Continuo a gostar. Veja-o uma, ou mil vezes. O personagem de Bill Nighy usou a habilidade de viajar no tempo para ler. Para ter tempo para ler todos os livros. Para ter tempo para ler os melhores várias vezes. Eu voltaria atrás, vezes e vezes sem conta, para ver este filme. Organizaria todos os detalhes do dia para que fosse um visionamento perfeito. Vezes e vezes sem conta.

E viveria várias vezes o dia em que o Benfas foi tetra. Também há isso.

terça-feira, maio 28, 2024

Ghostbusters: Frozen Empire


Quando vai terminar esta coisa de fazerem sequelas que são remakes dos originais? É que estiveram a enrolar durante uma hora e um quarto, só para nos darem trinta minutos acelerados do enredo do Ghostbusters 2.

Antes de ver Frozen Empire estava surpreso que o filme não tivesse tido mais sucesso no cinema. Agora que o vejo, percebo. Pessoal, dá para ter umas ideias originais? É todo um universo. Dá para ir um pouco mais além do que Nova Iorque, não? Parem de nos tentar dar aquilo que acham que queremos. Dêem-nos coisas que sejam fixes, coisas divertidas de fazer e de ver. Sei que é difícil, mas embora lá fazer um esforço, vale?

domingo, maio 26, 2024

The Golden Child


Eu disse que este mês era só filmes grandes. E não há nada maior do que um filme no auge da carreira de Eddie Murphy, quando tudo o que fazia era um sucesso. Incluindo este clássico dos anos 80, que conta com metade do elenco de Big Trouble in Little China. E a parte espectacular nem é essa. Tanto Golden Child como LTiLC saíram em 1986. Que ano incrível para o cinema.

Vi muitas vezes Golden Child, em miúdo. Murphy era dos meus actores preferidos. Ninguém tinha mais pinta. Não havia muitas cenas que não me lembrasse no filme. E, mais uma vez, é um clássico dos 80. Não há cá character development, ou necessidade de explicar motivações, ou o que seja. É sempre a andar, a aviar fruta, que isto não convém ter mais de 90 minutos.

Saudades de tempos mais simples.