quarta-feira, julho 30, 2025

The Fantastic Four: First Steps


Baby steps.

Como introduzir personagens que já foram introduzidos duas vezes, pelo menos? (Ainda não consegui ver a versão low cost dos anos 90. Com pena.) Pior, ao contrário do Homem-Aranha, os Fantastic Four não chegaram a ter uma versão bem sucedida.

Confesso que, se não morri de amores pelos filmes de Sam Raimi, o meu menino Evans como Human Torch deu-me algumas alegrias, naquela altura. Hey, se há coisa que sempre disse neste blogue é que não sou um gajo esquisito, quando falamos de super-heróis. Ou genericamente.

Mas o público em geral não concorda comigo. Execeto em relação à versão de 2015. Todos concordaremos que é um «desastre automóvel» delicioso, que hei-de ver outra vez quando precisar desse conforto. Não, não há muita gente que tenha apreciado os filmes com Alba et al.

Logo, o ângulo seguro para a Marvel seria fazer uma origin story outra vez, como deve ser. Teriam as pessoas paciência para isso? À terceira seria efectivamente de vez? Tenho dúvidas. Se conseguiram arranjar forma do público comum dar nova hipótese a estes personagens, foi com darem-lhes um elenco popular e uma campanha de marketing razoável.

Virão agora os esquisitos dizer que não é suficiente, que não vemos os personagens crescer. Epá, não sei que livros leram de FF, mas os que li (admito que não serão muito, já que esta «família» fez pouco por mim enquanto leitor) nunca mostraram grande crescimento. No meu entender, os quatro estão estabelecidos desde inicio, sem grande alterações, tirando uma ou outra evolução imposta naturalmente pela sociedade (estou a olhar para ti Invisible Girl). Todos os personagens são hoje, genericamente, o que se tornaram quando o foguetão onde ganharam poderes despenhou-se na Terra.

O que sei é que First Steps foi divertido. Não acrescentou muito, verdade, mas, como diz o título, espero que sejam efectivamente os primeiros passos para algo fant... Não, não o vou dizer.

Sem comentários: