A premissa tem o seu quê de interessante. Duas caixas da Tiffany (a joelharia, não uma pessoa) são trocadas por acaso. Uma tem um presente básico. A outra tem um anel de noivado. Os homens conhecem-se num acidente. Mais ou menos. É aqui que as caixas trocam de posse. Ele e ela conhecem-se por acaso, por causa do acidente. O anel vai parar ao dedo errado. Ou será que é mesmo o errado?
Há conflito, mas é tudo muito doce. Já não é aquela coisa de antigamente, em que as moças andariam à chapada e, eventualmente, era revelado que um dos respectivos estava a trair um dos principais. Atenção que esta parte é só guarnição. Como é o facto dela ser chef do seu próprio restaurante, mas depois ter sempre tempo para jantar noutros sítios. Não. O prato principal do problema que tenho com este filme é o desenrolar da narrativa. Ou os desenrolares. Haverá outro nome técnico. Não conheço. Não tirei um curso sobre aprender a escrever. Tirando a primária, claro. A história desenvolve meio aos tropeções. Acontecem coisas sem grande lógica, com o único propósito de levar os protagonistas a determinado local. Foi tolo e não gostei. Não quer isso dizer que sinta o mesmo em relação ao filme enquanto um todo.
O filme vê-se. A Amazon continua a ser o serviço de streaming que faz melhores filmes próprios, na minha opinião.
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