sábado, dezembro 03, 2022

Black Panther: Wakanda Forever


Tardou, mas foi. Não me recordo da última vez que estive tanto tempo sem ver um filme da Marvel, depois deste estrear. O atraso foi, em parte, por bons motivos. Mesmo assim. Que não se repita. Tive de atrasar ver o especial de Natal dos Guardians, por medo que spoilasse este filme. Ridículo, bem sei. São os tempos em que vivemos. Em que eu vivo, no fundo. Mais ninguém é parvo o suficiente para descer a este nível.

Wakanda Forever era um projecto muito, mas muito complicado. Quero começar por enaltecer o esforço titânico feito para suplantar duas muralhas gigantes. O filme tinha de lidar com o falecimento do actor principal e de ser uma sequela dum dos filmes mais bem sucedidos do MCU e do cinema em geral, nos últimos anos. Com a primeira parte lidaram muito bem. Decidiram não substituir o actor, o que foi uma decisão magistral. E fizeram-lhe uma homenagem digna durante o filme. A segunda parte era ainda mais difícil. Se bem que conseguiram fazer um filme divertido, seria quase impossível chegar ao nível do primeiro. Por todas as razões e mais alguma.

A um nível pessoal, saí mais que entretido da sala de cinema. Chegaram mesmo a haver momentos em que mudei nervosamente de posição na cadeira, o que é de louvar. Teve o seu quê de emocionante. A única questão de que não gostei foi da premissa para o conflito. Achei-a ténue e forçada. Creio que haveria formas mais simples de motivar os personagens para andarem à bulha. Talvez não levasse a determinados pontos na história global da Marvel, ou dos personagens em concreto, que os criadores desejariam. Suponho que haja motivos que desconheço para certas coisas terem acontecido. Seja. Não me faz confusão. E, lá está, não me estragou a experiência. Eu não teria ido por ali, mas quem sou eu para andar a mandar bitaites?

Para o terceiro terão novamente de lidar com algumas questões, parece-me. Mas isso são problemas em que pensar no futuro. Agora é altura de ver especiais de Natal.

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