Estes dois não podem parar em lado nenhum, que acontece logo... crime! A sério. Sempre que os dois vão a algum lado, ou simplesmente andam na rua, deparam-se com um qualquer crime. Ou são muito azarados, ou há demasiada criminalidade em LA.
Porque é que um terceiro filme é o meu preferido? Bem, primeiro é preciso lembrar como é que as pessoas tinham conhecimento dos filmes, antigamente.
Antes de haver campanhas online, havia simplesmente o trailer, que aparecia nos sítios possíveis. Na televisão, claro. Havia até um período reservado para trailers dos filmes no cinema. Sim, porque os trailers passavam quando os filmes estavam no cinema ou prestes a estrear. Não havia cá teasers, meses antes. Depois tínhamos os trailers antes dum filme, na sala de cinema. Esta estratégia não evoluiu muito. E, por fim, quando os filmes entravam em circulação de vídeo, os trailers apareciam da secção «brevemente», no princípio das cassetes. Mesmo formato que num cinema, com a diferença que dava para fazer fast forward aos que não prestavam.
Eu teria acabado de tornar-me adolescente quando LW3 saiu. Não acredito que tenha ido ao cinema ver. Logo, vi em casa, em cassete, quando apareceu no vídeoclube. E terei visto e revisto o trailer milhentas vezes, antes disso. Há falas que ainda sei de cor, à custa disso.
Neste terceiro «episódio» tudo é incrível. A química entre os velhos personagens. Um vilão de bigode. A acção disparatada. A demoção que não faz sentido algum. A liberdade que têm para fazer o que lhes dá na telha. E Rene Russo a começar o auge da sua carreira, a mostrar que as mulheres em cena não eram só donzelas a precisar de ajuda.
Que bela experiência cinematográfica foram os anos 90.
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