Este filme não faz sentido nenhum.
A começar pela completa falta de noção de tempo. A miúda tem um trabalho com turnos extra, um namorado, uma lista infindável de coisas a fazer com o melhor amigo, toma conta do irmão mais novo, teve umas férias bem preenchidas com os amigos e namorado depois do final de ano, está a arrumar e a preparar uma casa gigante de férias para ser vendida... e às tantas diz que falta um mês para a faculdade começar, quando na cena a seguir há uma festa de 4 de Julho. Quantas horas há num dia, no universo «Kissing Booth»? Sessenta?
Passando pela existência duma casa de verão onde «passaram todos os Verões desde novos», mas que nunca foi mencionada antes. Casa essa que tem de ser vendida porque, com todos os miúdos a irem para a faculdade, «não faz sentido ficar com ela». É uma casa de Verão! Os miúdos continuam a ter férias da faculdade! Ou mesmo quando trabalharem. O Verão não acaba! Acontece todos os anos.
E a acabar com a total falta de necessidade deste filme existir. Porque já não havia nada para contar no segundo!
Contudo, ainda bem que o fizeram. Estava a precisar ver um filme com duração de quase duas horas, em que 70% são montages. A sério. Fizeram montages umas atrás das outras, passando de limpeza da casa, para mega festa, para limpeza da casa outra vez. Sempre foi melhor isso que ver estes «miúdos» a «representar».
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