domingo, agosto 29, 2021

Colossal


É sempre complicado voltar a casa. Entretanto tornámo-nos outras pessoas. Não somos quem de lá saiu, somos algo mais. Mas voltando a casa parece que regredimos um pouco ao que fomos. E, nalguns casos, tornamo-nos monstros, em conflito interno e externo, entre o passado e o presente.

No caso de Anne Hathaway isto torna-se literal. Graças a um fenómeno esquisito, se Hathaway andar num pedaço de terra da sua cidade natal, nos EUA, um monstro aparece em Seul. É ela, estando nos dois sítios, fazendo as mesmas coisas ao mesmo tempo. Só que enquanto é uma mulher normal no continente Americano, no Asiático é um monstro gigante. Claro que, antes de descobrir tudo isto, volta a encontrar um velho amigo de escola, interpretado por Sudeikis, o que eventualmente prova que não são precisos fenómenos esquisitos para pessoas tornarem-se monstros.

Encontrei Colossal numa lista de filmes que misturam géneros. Louve-se a originalidade de cruzar drama psicológico com monstros gigantes.

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