Um filme sobre gentrificação em Nova Iorque, na década de... 50! Depois claro que há corrupção, interesses, esquemas, gente com dinheiro a arranjar maneira de ficar com ainda mais dinheiro, sempre à custa dos mais pobres. E isso é universal em todos os tempos, em todas as décadas.
O verdadeiro problema do filme foi a má escolha no casting de Norton para o papel principal. Ele é bom actor, sem dúvida, mas há demasiados momentos em que não é credível no que faz, pelo que está a passar. Talvez seja visão estereotipada minha, admito, mas não me convenceu. Poderíamos culpar o realizador pela escolha. Devemos, aliás. A questão é que foi o próprio Norton a escrever e realizar. E se bem que meteu-se a ele próprio num papel que não seria para ele, o certo é que, se não fosse Norton, este filme não teria o óptimo elenco que tem. O homem tem muito crédito em Hollywood.
Ou isso ou é um chato do caraças, a convencer meio mundo a aparecer no filme dele. É bem possível. Tem cara disso.
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