segunda-feira, julho 26, 2021

Jolt


Não existem airbags neste universo estranho de Beckinsale, personagem por si só peculiar. Dois acidentes diferentes. Nada explode na tromba dos passageiros da frente. Já Beckinsale explode por tudo e por nada.

Uma rara condição física faz com que tenha problemas de impulso. Qualquer coisa fá-la disparar e aleijar quem esteja à frente. Vai desde o colega de escola que a convidou para festa de anos e teve o desplante de comer bolo. Passando pela empregada de mesa que foi uma arrogantezinha que desrespeitou-lhe o date. Até aos superiores militares e outros, que são só idiotas.

Jolt é uma espécie de Crank ao contrário. Tenta ser uma hora e meia de pura adrenalina, sendo que o consegue ser durante uns 25 minutos, vá. Não é mau, mas não é o que vendem. Beckinsale arreia alguma porrada valente, mas não hora e meia dela.

Muito peculiar, esta moça. Começa a carreira a fazer coisas fofinhas e delico-doces. Torna-se estrela internacional a fazer filmes de acção / vampiros. E agora quer fazer um franchise à volta duma personagem que leva tudo à frente.

Siga. Quem sou eu para julgar.

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