Antes de ver Live by Night ainda tentei ver o I, Daniel Blake, que entra muita lista de melhores filmes de 2016. Não consegui terminar. Não está a ser-me fácil fechar o ano, aliás.
Live by Night terminei-o por teimosia. Por respeito ao Affleck (enquanto realizador, mais que tudo, entenda-se). Para tentar perceber onde queria ir parar com isto. Porque não é fácil perceber. Por um lado temos no início uma perseguição de carros - carros dos anos 20, entenda-se - com mecânicas de filmagem à la «Fast & Furious». A sério, houve planos fechados à maneta das mudanças. Depois temos o Affleck talvez demasiado inchado, por causa do trabalho físico que fez para o Batman, a vestir os fatos mais pavorosos de sempre, muito largos. Se há coisa «fixe» da mística dos gangsters dos anos 20, é que eles tinham pinta. Affleck está tão longe de ter pinta, como a Terra está da Lua. Foi no departamento de indumentária que o estúdio poupou dinheiro?
Live by Night é o filme mau de Affleck, enquanto realizador. Vamos não falar da lista enquanto actor. Vá, ninguém tem tempo para isso. E mais do que ser o seu pior filme realizado, é ainda um senhor buraco financeiro. Está na ordem de só ter rendido pouco mais de 10% do orçamento, que não foi pequenito.
Melhores dias virão, Ben. Não desistas, homem.
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