Há listas de pessoas e entidades várias onde este filme surge como um dos melhores do ano.
Sou o primeiro a dizer que não é por um actor ser «cómico», que não saiba fazer coisas com mais substância. Isso prova-se com a parelha de «irmãos», que nos presenteiam com uma história sentida de gémeos muito, mas muito deprimidos com o mundo. O desequilíbrio químico estará presente, embora os mais tradicionais na forma de pensar poderão apelar que é apenas um condicionamento familiar. O pai suicidou-se. Logo os irmãos têm uma tendência para o acto, tendo ainda uma proximidade tal que acaba por aproximá-los (e em boa hora) nos momentos de decisões muito infelizes.
Não colocaria numa lista de melhores do ano, mas muito porque estou cada vez mais esquisito e infantil na minha apreciação cinematográfica (houve demasiados blockbusters, entenda-se), mas é realmente um bom filme. Prova que a indústria poderá ter alguma esperança de fazer coisas simples, de qualidade. Já se serão viáveis economicamente, não sei. É preciso repensar o modelo de negócio, e isso é algo que não quero fazer a estas horas.
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