- I can't believe you're curing cancer now. Does that mean you've stopped hating people?
- Not at all.
Odeio cada vez mais comparar qualquer filme a outra coisa que já tenha visto. Comet é um misto de dois filmes que adoro. Como tal, gostei muito de Comet, mas nunca poderei dizer que o adoro. Talvez amanhã. Talvez daqui a uma semana. O verdadeiro teste será se me lembrar dele daqui a uns tempos largos. Costuma ser bom sinal e quer dizer que cresceu. O que é certo é que Comet deixou-me com aquele gosto maravilhoso no final. Deixou-me baralhado e a apreciar, uma vez mais, esta maravilha da 7.ª arte, que tanto adoro como odeio.
Amo saber que há pessoas que vão sentir o mesmo sobre este filme, que eu sinto pelos outros dois. Por pessoas, entenda-se crianças. Não é depreciativo. Justifica não terem visto os outros e acharem este especial. Como eu que também não conheço e não vi os que influenciaram os que adoro.
Amo a construção desta narrativa e os efeitos que se meteram pelo meio das cenas. Quase todos.
E amo a Emmy Rossum, que está perfeita em todas as cenas, com vários penteados e estilos quase radicalmente diferentes um do outro. A mulher é extraordinária. E digo-o sem uma ponta de luxúria, embora a tenha. É o maior elogio que posso fazer. Porque existirão um bilião de mulheres mais bonitas. Só que Emmy tem uma cena... É-lhe natural. Um saber estar e ser. Uma sensualidade tremenda que a coloca a léguas de todas as outras. E fosse eu não hetero, acharia o mesmo.
Gostei muito de Comet. Talvez seja por não esperar nada. Talvez seja por completar um fim-de-semana que já estava a ser para lá de agradável. Talvez esteja especialmente afável pelo resultado que se deu esta noite. Não sei. Sei que veio no momento certo e mereceu a minha total atenção. Coisa rara nos tempos que correm.
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