Mais uma volta, quase de 180º. (Quão distantes estão um filme francês duma comédia dos irmãos Farrelly? Será uma distância de 180º?)
Owen Wilson e um outro gajo que já vi numa data de coisas e que até acho piada mas que não me apetece aprender o nome são melhores amigos e casado há muito tempo. Não um com o outro, entenda-se. Casados com moças giras e até bastante tolerantes do quão idiotas eles (como todos os homens) conseguem ser. Um pouco fartas dos rebarbados dos maridos, ambas seguem o conselho de uma amiga e dão uma semana de livre acesso ao casamento. Nessa semana, os marialvas têm liberdade para fazer o que quiserem e quem quiserem, sem qualquer consequência. A teoria é que assim que conseguirem ter aquilo que pensam desejar, facilmente vão perceber que não é o que querem.
Ridiculamente confuso, sim. É um filme dos Farrelly. Nada diferente se poderia esperar. Não é dos melhores deles. Tem um ou dois momentos hilariantes, mas depois aparece um pénis gigante e tudo se estraga. Não, não é um pénis artificial gigante. É um membro acoplado a um cavalheiro. Vá-se lá saber porquê, isto agora tem piada. Será que não posso ver uma comédia sem ter que ver um pénis, hoje em dia? Até porque não percebo a relação. Quando esta gente vê um filme pornográfico, fartam-se de rir? Ok, sim, já me parti a rir com pornografia, mas não foi porque vi pénises por todo o lado, isso posso garantir.
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