A Joey King, por um qualquer motivo, é uma princesa. Britânica, por sinal. E, se calhar, é por isso que o filme tem tão poucas falas. Porque o sotaque de King (nome adequado para uma princesa) é muito fraquinho. Assim como as suas expressões de dor ou esforço. King passa o filme todo à porrada. Esta parte é mais convincente do que a sua representação. Se bem que não é dizer muito.
Gosto da ideia da desconstrução da princesa em apuros. King acorda presa no topo duma torre. A sua família também está acorrentada. Tudo porque ela recusou-se a casar com um pretendente ao trono. Porque não quis ser a donzela, preferindo ser a heroína da sua história. A princesa tem assim de descer da torre para salvar a família e o reinado, arriando porrada a torto e a direito a quem se meter no caminho.
Lá está, gosto do conceito. A execução, começando pelo casting, deixa algo a desejar. Mas é um filme divertido de se ver, se não for levado muito a sério.
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