Sempre gostei dum bom conceito de «toma lá várias oportunidades para melhorar a tua vida». E gosto de andar de comboio. Logo, um filme em que um tipo num comboio ao andar para outra carruagem, da frente ou de trás, viaja dez anos no tempo para a frente ou para trás, respectivamente, é perfeito para mim.
Tudo o que faz numa carruagem afecta a carruagem da frente. Se, por exemplo, numa carruagem cair e abrir a cabeça, na seguinte terá uma cicatriz. Mas se andar para trás duas carruagens consegue evitar que isso venha a acontecer.
Começa a viagem em 1985. Na carruagem da frente é 1995 e o comboio vai até 2015. A última das carruagens é quando tem cinco anos, creio que em 1945. A vida dele não é má, mas tem os seus defeitos. Tanto que da primeira vez que avança uma carruagem é confrontado com uma vida horrível. A partir daí anda para trás e para a frente, a tentar resolver o que havia e o que criou. Sempre com tempo limitado, porque o comboio continua a fazer o percurso normal.
Gostei do filme. Boa premissa, um elenco simpático e bem desenvolvido. Não gostei do final. Nada. Fez-me confusão. Mas... é sempre assim.
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