Já que vimos o primeiro, porque não ver o segundo. Há vários motivos, afinal, descobri depois.
1. Maior parte das cenas são cópias do primeiro.
2. Aparece uma segunda família gigante, mas são apenas corpos estranhos, lá atrás. O enfoque volta a ser, novamente, a palermice dos pais.
3. O que me leva ao ponto mais importante. Isto são supostos filmes de família e só dão maus exemplos e maus momentos, uns atrás dos outros. Os pais são umas bestas. O Steve Martin - que eu adoro, atenção - é um péssimo pai em ambos os filmes. São só os maus momentos que podem dar história? Porque os miúdos e a mulher apoiam o pai quase cegamente, sem grandes gestos de redenção por parte do velhote. Tem de haver algo que o justifique, em que ele foi espectacular, fora de câmara. Que tal mostrar esses momentos, mesmo que só de relance?
É curioso que os actores da família principal quase todos acabaram por não fazer mais nada de relevância na representação. E os da segunda família, alguns deles, têm uma espécie de carreira. O próprio Levy está muito mais em altas que Martin, hoje em dia.
Estou muito desiludido com estes dois filmes. Tinha ideia de serem mais leves e engraçados do que vi agora. Pensava rever os Father of the Bride, mas agora já não sei. Tenho medo de manchar a memória que tenho deste talentoso - ou assim o considero, pelo menos - actor.
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