Há dias o meu amigo histérico dizia que os Óscares deste ano era fracos. Claramente já não tinha noção dos do ano passado. Os nomeados para os Óscares 2018 são uma vergonha. Há três ou quatro bons filmes. Tudo o resto não tem qualquer interesse. Ou melhor, tem interesse histórico, sendo maior parte biografias. São boas histórias, de pessoas notáveis. Mesmo com este Victoria & Abdul é giro saber que a rainha, no final da sua vida, teve uma panca por um Indiano. A questão é que não passa disso. São histórias que se contam em conversa, numa festa ou jantar, aos amigos. É giro saber, nada mais. Este filme ainda teve uma narrativa com alguma polémica ao barulho. Os últimos - e repare-se que, dos últimos sete filmes dos Óscares que vi, seis são biográficos - não estão necessariamente bem contados. Acabam por ser uma seca, o que em nada privilegia o trabalho e vida destes notáveis.
Faltam-me ver dois do ano passado. Não sei se os conseguirei terminar. Tenho pouca vontade. Ainda para mais agora, que vou dar ali um salto a outras paragens. Tentarei. Mais que não seja para terminar de vez com os filmes de Óscares. Já ando nisto há mês e meio, em boa verdade.
Uma coisa boa veio de tamanho visionamento «obrigatório»: já vi tantos filmes este ano como em todo o 2018. Próximo passo é bater 2017.
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