Qual é exactamente a mensagem?
Começamos o filme a ver uma cena de clara discriminação, com uma família chinesa a não ser aceite num hotel dondoca em Londres. Tinham reserva. Não os queriam receber por serem asiáticos. Passamos depois a ver essa mesma família a não aceitar uma pessoa não rica, muito por ser americana e não chinesa pura. Pelo meio levamos com ostentação até virar o barqueiro. Entenda-se que, chegar ao ponto de «virar o barqueiro» está longe de ser difícil, porque é mesmo um exagero a forma como estas pessoas vivem.
É uma história de amor relativamente comum. A moça «pobre», que se torna princesa. E tem uns momentos engraçados. Mas é uma coisa completamente inverosímil. Comecemos pelo facto de que ela é professora universitária em Nova Iorque. Dizer que é «pobre» é um exagero só por si. Depois, como é possível que não soubesse da família rica do namorado? Não há forma disto acontecer, nos dias que correm. Está tudo online. Ela não o vê em redes sociais? Não sabe dos amigos e familiares, mesmo que por via digital? Por fim, é um tipo que não faz nada e vive em Nova Iorque, sem se escusar a nada. Pois, não há mesmo forma de suspeitar que é rico. Claro que não.
Wu está a ser louvada por este papel. O de Fresh Off the Boat é superior a todos os níveis. Aqui está mesmo só a fazer os mínimos.
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