quinta-feira, abril 30, 2015

Avengers: Age of Ultron


É-me difícil falar dum filme que brota em mim tamanha carga emocional. Soa ridículo. Bem sei.

Não consigo esquecer o que o primeiro foi. Não consigo não pensar nas imagens que passei horas a ler. Muitas cenas podem ser absurdas, mas para alguém que as viu primeiro em página, há anos, enquanto miúdo, é como um sonho tornado realidade.

Pior que tudo é não conseguir evitar spoilar, ou abordar a questão original vs. sequela.

Não há nada que não tenha gostado. Há muita coisa que imaginava de forma diferente. Nenhuma destas fez-me qualquer tipo de confusão.

No seu todo, este 2 sente-se muito como um ponto de passagem para algo mais. Tem uma história única, que funciona só por si. Mas o maior é o que está por detrás. É o que nos faz ficar ansiosos pela próxima parte, embora o resultado seja provável continuar o mesmo. É como a BD.

Comparando, sendo mesmo necessário: o humor está lá todo; os personagens mantêm-se iguais; a acção existe em barda, até logo nos minutos iniciais; os pormenores para fãs são demasiados para contar. É mais do mesmo... e ainda bem.

Temo apenas que possa ter sido uma despedida de Whedon. Já o ameaçou. Pode ser estratégia para negociar. Assim espero. Quero que seja só um truque para meter tudo a assemblar.

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