quarta-feira, janeiro 16, 2013

Back to the Future Part II

IMDb

Estava certo na minha interpretação. Apetece-me voltar atrás no tempo e dar um abraço ao meu eu mais novo... por muito que criasse um paradoxo que poderia destruir o universo ou, na melhor das hipóteses, a nossa galáxia. É que este II é o mais fraquinho de todos. Sempre achei. Aquando miúdo, fiquei com a impressão que seria por causa da confusão temporal. Era isso que queria confirmar. Não. O II é fraco porque é um quase recontar do primeiro, de todas as cenas fixes. Só que no futuro... e depois outra vez no passado. É excessivo overacting. Sei que é uma redundância. A questão é que até gosto de overacting, mas em doses moderadas. É uma repetição infinita das mesmas três expressões: «great Scott», «heavy» e «Doc». E é demasiado... de quase tudo. Muitas cores no futuro. Um futuro alternativo levado ao extremo. Um futuro normal onde nada correu bem. Uma data de product placement logo na primeira hora. No futuro, claro está.

Ficam duas notas importantes.
Primeira: o Marty McFly chega ao futuro daqui a dois anos e meio, sensivelmente. Em outubro de 2015. E não em 2012, ou mesmo 2013, como se espalhou aí a certa altura pelo Facebook.
Segunda: se algum dia voltar a dar-me com pessoas novas, ensinar-lhes-ei que este filme é perfeito para drinking game. Se se beber um shot a cada «great Scott», «heavy» ou «Doc», fica-se bêbado antes de meio do filme. Se acrescentarmos um shot por cada product placement bandeiroso, menção a passado ou presente, cenas em que o mesmo actor interpreta dois personagens ao mesmo tempo com split screen, ou reinterpretações de cenas do primeiro, fica-se bêbado só com o primeiro terço passado no futuro.

To be concluded...

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