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Comecemos já por dizer que não sou fã da história, nem propriamente do trabalho de Tim Burton. A última parte já a referi aqui algumas vezes, parece-me. Fui ver porque é o filme que é e porque parecia-me ser uma óptima conjugação de factores. O projecto teria que ser de Burton. O Chapeleiro teria que ser o Depp. A Rainha de Copas teria que ser a Bonham Carter. Fazem os seus repectivos papéis bem? Não especialmente, mas teriam que ser eles. O caso do Burton ainda será mais escabroso. Não quero imaginar a soma absurda de dinheiro que atiraram ao homem, para fazer algo assim tão comercial. É verdade que há muito que não faz coisas «alternativas», mas mesmo assim... Aquela cena do Depp a dançar teve que ser impingida por alguém, possivelmente do estúdio, só pode!
Seguimos primeiro para a experiência 3D. Foi a primeira vez para mim. Não fiquei impressionado. De todo. Aliás, este filme em particular, recomendo ser visto em versão normal. Os óculos são desconfortáveis. Para quem já usa óculos, é ainda pior. Há meia dúzia de cenas, em hora e cinquenta, que justifiquem o 3D, não sendo nenhuma delas particularmente deslumbrante. O filme ficou muito mais escuro. A nível de luminosidade mesmo, não de ambiente. Desde os tempos do Mostro da Lagoa Azul, não me parece que a coisa tenha melhorado assim tanto que justifique esta nova paranóia.
O filme em sim... não querendo focar-me em coisas negativas, mas a Anne Hathaway estava pavorosa. Daquelas coisas que cria repulsa a caninos. A dita dança do Depp é ridícula. Os coelhos... heh! Mas acima de tudo, a Hathaway. Que coisa horrível. Ela sim, agora que penso no assunto, ela foi impingida pelo estúdio. Não tenho dúvidas. Ah, e o Depp não está nada de especial. Aliás, só mesmo no final é que tive a certeza que era escocês, porque ao longo da coisa o sotaque tanto aparecia como desaparecia com demasiada facilidade.
Para não se pensar que não gostei, porque não é verdade, há coisas muito boas. A criatividade à volta dos corações. A queda no buraco do coelho. A Bonham Carter como rainha. O Valete de Copas. O gato! Muito bom , o gato. Os cães também estavam fixes. Algumas das escolhas para vozes foram excelentes. E a batalha final estava muito boa.
Só que lá está, não morrendo de amores pela história, dificilmente se morrerá de amores pelo filme.
Comecemos já por dizer que não sou fã da história, nem propriamente do trabalho de Tim Burton. A última parte já a referi aqui algumas vezes, parece-me. Fui ver porque é o filme que é e porque parecia-me ser uma óptima conjugação de factores. O projecto teria que ser de Burton. O Chapeleiro teria que ser o Depp. A Rainha de Copas teria que ser a Bonham Carter. Fazem os seus repectivos papéis bem? Não especialmente, mas teriam que ser eles. O caso do Burton ainda será mais escabroso. Não quero imaginar a soma absurda de dinheiro que atiraram ao homem, para fazer algo assim tão comercial. É verdade que há muito que não faz coisas «alternativas», mas mesmo assim... Aquela cena do Depp a dançar teve que ser impingida por alguém, possivelmente do estúdio, só pode!
Seguimos primeiro para a experiência 3D. Foi a primeira vez para mim. Não fiquei impressionado. De todo. Aliás, este filme em particular, recomendo ser visto em versão normal. Os óculos são desconfortáveis. Para quem já usa óculos, é ainda pior. Há meia dúzia de cenas, em hora e cinquenta, que justifiquem o 3D, não sendo nenhuma delas particularmente deslumbrante. O filme ficou muito mais escuro. A nível de luminosidade mesmo, não de ambiente. Desde os tempos do Mostro da Lagoa Azul, não me parece que a coisa tenha melhorado assim tanto que justifique esta nova paranóia.
O filme em sim... não querendo focar-me em coisas negativas, mas a Anne Hathaway estava pavorosa. Daquelas coisas que cria repulsa a caninos. A dita dança do Depp é ridícula. Os coelhos... heh! Mas acima de tudo, a Hathaway. Que coisa horrível. Ela sim, agora que penso no assunto, ela foi impingida pelo estúdio. Não tenho dúvidas. Ah, e o Depp não está nada de especial. Aliás, só mesmo no final é que tive a certeza que era escocês, porque ao longo da coisa o sotaque tanto aparecia como desaparecia com demasiada facilidade.
Para não se pensar que não gostei, porque não é verdade, há coisas muito boas. A criatividade à volta dos corações. A queda no buraco do coelho. A Bonham Carter como rainha. O Valete de Copas. O gato! Muito bom , o gato. Os cães também estavam fixes. Algumas das escolhas para vozes foram excelentes. E a batalha final estava muito boa.
Só que lá está, não morrendo de amores pela história, dificilmente se morrerá de amores pelo filme.
ADENDA: Foi-me explicado, por quem leu o livro, que o sotaque do Chapeleiro Louco varia consoante a sua disposição. Às vezes é britânico. Outras é escocês. Outras irlandês. É suposto ir variando. Em minha defesa, a coisa não é propriamente explicada no filme. Acede-se que não seja. É daquelas preciosidades para os fãs.
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