segunda-feira, agosto 04, 2025

Novocaine


Nunca pensei ver o filho do Dennis Quaid à porrada com o filho do Jack Nicholson. No entanto, aqui estamos. Vive le nepotism!

Isto enquanto que a actriz que limpou o sebo a um predador, no tempo do arco e da flecha, faz de donzela a precisar de ser salva.

Convence aí o DaMaSCo de 15 anos que isto vai acontecer. Anda. Convence lá! Não consegues, pois não. É natural. Se há ficção a sério é a realidade, não este mundo criado onde um gajo leva porrada o dia todo e, mesmo assim, é o herói no final o dia.

Venom: The Last Dance


Que «parto difícil».

Comecei a ver há um par de semanas. Adormeci no sofá. Quando acordei já os créditos rolavam. Pensava que tinha visto pelo menos dois terços. Recomecei ontem e não me lembrava de nada. Terei visto um terço, afinal. À segunda não o consegui terminar porque tive uma chamada da pátria. Fiquei com 40 minutos ainda por ver, que quase despachei no caminho do trabalho, em velocidade dupla. Vi os últimos 3-4 minutos no sofá em casa.

Ridículo.

Quase tanto como o número de actores britânicos neste filme. Qual foi a lógica? Filmaram muito na Europa e ficou mais barato? Há menos risco do filme queimar carreiras, é verdade. E gostei de ver dois actores do elenco do Ted Lasso, confesso. Mesmo assim, foi estranho.

Como foi todo o filme, aliás. Como é estranha a própria existência desta trilogia, não esquecer. Como é muito o facto de Tom Hardy ter-se dedicado ao projecto. Talvez seja o mais estranho de tudo. E também ele britânico, bem sei.

Foram três filmes. É o que há a dizer. Não sei se ficará muito mais na minha memória, a verdade é essa.