Bamo lá matar saudades da terrinha, com um filme em tuga.
Tinha curiosidade para saber mais desta figura incontornável da música portuguesa. Não sou o maior fã, mas volta e meia a sua música mais conhecida passa na minha cabeça. Podia ter lido uma página da Wikipédia. Terá mais veracidade, por certo. Podia. Mas não era a mesma coisa. Aliás, se não visse o filme, como poderia queixar-me, uma vez mais, do fraco nível do som na parte dos diálogos? Este sim, para mim, é o verdadeiro clássico do cinema português. Ser obrigado a meter o volume quase no máximo para perceber o que dizem, só para logo após, à pressa, baixar tudo assim que toca uma música, por estar alto demais e poder vir a acordar os vizinhos.
O filme está bem conseguido, apesar de ter alguns diálogos forçados, cheios de pressa para chegar ao objectivo da cena. Vale pelo facto de que o Variações era um tipo super interessante. Para o final a narrativa estava a arrastar-se, mas isso é normal em biografias de músicos, onde sabemos sempre o final trágico. Ele ou é drogas, desastre de avião, depressão ou, neste caso, SIDA. Parece que precisam sempre duma morte antes de tempo, só para serem grandes.
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