domingo, fevereiro 27, 2022

28 Weeks Later


Estava eu a ver o Begbie a ser um autêntico GPS humano, ou «GPS zombie», aliás, e duas questões surgiram na minha cabeça.

1.° Serei o único a achar a estratégia militar Americana um pouco ridícula? Estão a lidar com um vírus que, em segundos, transforma um aliado em inimigo. E têm um início de contágio, no local onde estão. Faz algum sentido pegar em todos os civis e juntá-los numa garagem? Será o melhor protocolo para esta situação? Toda a gente vive nos seus apartamentos, em dois ou três arranha-céus, no mesmo quarteirão. Não estavam mais protegidos fechados nos respectivos domicílios? E depois, qual foi a lógica de apagar as luzes. Era noite. Os zombies até podem ver pior no escuro (dado não confirmado), mas os humanos de certeza que vêem pior!

2.° O primeiro contágio matou muita gente. Muita. Londres ficou vazia. A população de Inglaterra sobrevivente cabe num bairro de Londres. Dá-se um novo contágio neste bairro. Muita gente morre. Outra vez. Alguns tornam-se zombies. Outros tantos transformam os militares Americanos em zombies. Os protagonistas fogem para outra zona da cidade e, mesmo assim, passam a vida a deparar-se com estes novos zombies. Todos os anteriores morreram entretanto, atenção.

Eu só estive em Londres uma vez. Do que me lembro, aquilo é grandote. É uma cidade bastante grande, penso eu. Agora imaginemos o seguinte cenário. Duas pessoas entram em Lisboa. Vá, nem digo Londres. Andam pela cidade, de diferentes formas e com propósitos diferentes. Não têm contacto uma com a outra, por telefone ou assim. Qual a probabilidade de encontrarem-se? Pois.

O filme não deixa de ser uma sequela interessante. Não tão boa como o original. Até porque os criadores dessa saltaram barco. E as minhas questões acabam por ser de somenos. Se pararmos para pensar de cada vez, 99% dos filmes têm pormenores parvos, ?

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