Para poder ver o novo, «alguém» quer ver os anteriores. Vá. Seja.
Uma das coisas giras destes filmes tornarem-se «a cena» são as histórias que entretanto a malta vai descobrindo ou analisando. Por exemplo:
- Nos primeiros 45 minutos o Neo tem 80 falas. Mais de metade (44) são perguntas. Foi uma coisa que o estúdio exigiu, que o filme tivesse muito diálogo expositivo, porque aparentemente ninguém percebia o guião.
- É há muito sabido que Will Smith recusou o papel de Neo para fazer o Wild Wild West. O próprio falou sobre a recusa numa entrevista recente. Ele reuniu com os realizadores, na altura, e o pitch foi uma completa insanidade. Smith não percebeu nada e disse que não. Como é óbvio. Parece que era um «guião imperceptível», que andava a ser vendido em Hollywood há algum tempo.
- Ainda na influência do estúdio, o personagem de Switch era suposto ser uma mulher no mundo real e um homem na Matrix. Que estranho não terem aceite tal coisa em 1999.
Há muitos mais detalhes fixes. Matrix foi um mundo criado. Tanto ficcionado, como real. Logo é natural haver milhentas coisas interessantes. Mas querem saber mais, vão a uma cena chamada «google». Comecem por aí. É que ainda tenho três filmes para ver.
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