Curioso. Ainda há dias li que a Marisa Tomei arrependeu-se de ter aceite fazer de tia May, porque agora só recebe ofertas de papéis de mãe. Acha que é cedo para isso. Claramente não percebeu que, mesmo sendo mãe, tem tudo o que é gajo (e gaja) a olhar para ela.
Mas não era suposto falar de Tomei. Queria apenas fazer a ponte para Julie Bowen que, desde que tornou-se avó no final do Modern Family (ligeiro spoiler; oops), parece que agora só tem direito a papéis de avó. Pior, meteram-na morena e desenxabida, porque uma avó atraente não é o que o público quer ver num filme de adolescentes.
Mixtape é sobre uma miúda que perdeu os pais muito nova. É a avó que toma conta dela. A miúda quer conhecer os pais. Saber mais deles para que, de alguma forma, consiga saber mais sobre ela própria (é adolescente, é normal). A avó não gosta de falar da filha que perdeu. O avô... Não existe, suponho. Não há amigos dos pais, também. Ou seja, eram losers. Porque é que a miúda poderá querer saber destes tipos?
Bem, o certo é que quer. Descobre uma mixtape que fizeram. Arranja umas amigas novas. Procura música a música, por ordem, para perceber a mensagem da velha cassete, para descobrir o que ia na mente dos seus pais, também eles na altura adolescentes.
Não. Não estou a chorar. São alergias. Aqui é altura delas. São noutras épocas. É diferente aqui do resto do mundo.
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