Mais uma vez Holywood ateima em fazer dois filmes com a mesma base para a história, de estúdios diferentes. No caso, refiro-me a este e a Unpregnant. Ambos sobre uma moça que quer fazer um aborto e a amiga que a acompanha. Isto porque precisam de ir longe para o fazer.
A diferença é que Unpregnant parece ter um toque de humor, com alguma animosidade entre as personagens, pois não se dão assim tão bem, e este é uma depressão «desconfortável» do princípio ao fim.
A pobre moça tem vários problemas, a começar por pais idiotas, um sistema médico que mente e força uma doutrina quase religiosa anti-aborto, assim como relações com rapazes que ninguém merece.
Como lado «positivo» duma história que deveria ser apenas ficção: a prima é um ser humano extraordinário. Arranja dinheiro e vai com ela para Nova Iorque, onde se safam melhor enquanto menores do que eu safar-me-ia agora no alto da minha idade avançada. Muito admiro esta jovem moçoila e todas de igual coragem, generosidade e ingenuidade, com tamanha capacidade de sacrifício. Que mais houvessem. O mundo seria infinitamente melhor.
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