terça-feira, fevereiro 18, 2020

Midsommar


Havendo muito para dizer, e contrariamente ao que costumo fazer, devo frisar que o final é majestoso. 

Midsommar é a história dum excelente grupo de improvisação que, ainda por cima, canta, dança e toca originais... Para além de saberem tirar a pele a um urso de forma exímia. Ou a um humano, já agora.

Outra forma de ver este filme é como uma bela história de amor, onde um estudante estrangeiro nos EUA convence o grupo de amigos - no qual se inclui a paixoneta - a visitar a sua terra natal e a experimentar os seus costumes. Isto leva a que a moça em questão termine (mais ou menos) a sua relação com um namorado que não tinha capacidades para a apoiar como merecia.

Piadas à parte, Midsommar tem voltas na história profundamente aterradoras. O filme mexe com as emoções duma forma que os filmes de terror convencionais não conseguem fazer. Pelo menos comigo. Não sendo um filme de terror no tradicional conceito da coisa, o certo é que bate nas mesmas teclas magistralmente. E prova, uma vez mais, que os americanos são uns idiotas. Neste caso inclui-se também os britânicos que, não sendo conhecidos como sendo tão idiotas como os primos distantes, hoje em dia (na vida real, entenda-se) têm revelado comportamentos (de saída e afins) ao nível da idiotice comum dos americanos.

Vejam Midsommar se quiserem ter calafrios. E para poderem acompanhar a brilhante carreira em ascenção de Florence Pugh.

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