Estava com MUITO receio de ir ver este filme.
Não tanto por ser ou não bom. A minha filosofia em relação aos filmes feitos pela Marvel é de pensar «Isto é das mesmas pessoas que fizeram o Punisher. Ou pior ainda, é dos mesmos que fizeram a Elektra!!» Portanto é só uma questão de ir a pensar no pior que pode acontecer. Assim, basta o filme não ser horrível e já é uma experiência agradável. E não, não é dos mesmos escritores e/ou realizadores, mas é da mesma produção e isso é mais que suficiente. Se tiveram a mestria de escolher os escritores/realizadores dos filmes supracitatos, não será de estranhar que o voltem a fazer.
O meu atrofio não passava por aí. Como toda a gente que aprecia este tipo de filmes, fiquei em pontas logo ao ver o teaser. Aquela perseguição do Human Torch ao Silver Surfer!... Bastará dizer que já não via um trailer tantas vezes desde o primeiro X-Men.
O problema é que sei o suficiente sobre o Silver Surfer para saber que o cavalheiro não é assim tão interessante só por si. «Atarrachado» ao nosso surfista preferido - depois do Patrick Swayze no Point Break - tem que vir sempre o nosso carinhoso gigante com um capacete ridículo. E vendo o segundo trailer dava para perceber que, embora houvesse dicas duma aparição, nunca poderia haver muito tempo para aprofundarem a entidade imortal que devora mundos inteiros, mesmo que tenham países reles tipo Espanha ou França ou o Turquemenistão.
O meu receio maior passava por esta questão: Será que os produtores/escritores/realizador se iam armar aos cucos e fazer uma coisa tipo Piratas das Caraíbas 2 ou uma onda tipo Matrix, ou seja, dividir a história em dois filmes?! É que se há coisa para a qual não tenho muita paciência hoje em dia é para To Be Continueds!!
Tal não sucede e, assim sendo, não pude deixar de sair da sala de cinema com um sorriso nos lábios. O filme não é nada de extraordinário mas tem uma boa produção/efeitos especiais. O Human Torch e o Thing continuam muito fixes e até mesmo o Mister Fantastic já não irrita. Estranhamente, neste momento, a única que faz confusão ainda é a Jessica Alba, já que continua a parecer muito mal escolhida para aquele papel. Até sou um grande, grande fã do trabalho da Jessica, mas num mundo (Hollywood, entenda-se) onde 90% das mulheres são loiras «possantes», parece-me estranho terem escolhido uma latina(?) para fazer de Sue Richards.
2 comentários:
o que eu tiro deste post é:
o homem agora aprendeu que há um turquemenistão e já não quer outra coisa.... eheh!
Há alguma coisa de errado em fazer publicidade a esse maravilhoso país?!
E só não comecei com isso mais cedo porque só agora é que o descobri!!
Imaginas como teriam sido as minhas composições na escola?
"Turquemenistão: Como Portugal deveria ser"
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