Curti este filme. Até curti o Denzel, o que não é fácil. Ao início assustaram-me um bocado. Há uma descrição de como correu a entrega do dinheiro de um resgate e, às tantas, há um gajo que está a dar instruções em castelhano, ao telefone. Diz ao pai do puto raptado qualquer coisa como «Atravesse a pé a ponte até ao outro lado». Aparece uma legenda em inglês: «Be professional. Come alone.» Pois, lá estão estes palermas destes americanos que nem arranjar alguém para traduzir conseguem, pensei eu. Nada disso. Foi a única gaffe. A partir daí fazem boa parte do filme em castelhano. Até o Denzel! O que faz todo o sentido. Afinal, eles estavam no México!
Depois há sempre os pormenores curtidos do bom irmão Scott. A maneira de contar a história, a sobreposição de cenas com flashbacks, a «bandeirosisse» (no bom sentido) de algumas cenas de acção, o usar de cães e de torres que, segundo o Imdb, são trademarks do seu estilo de realização (o Imdb está cheio de factos interessantes!), o facto de ter usado a Dakota Fanning que, em meu entender tem o melhor nome de Hollywood. Dakota Fanning... he he... não sei porquê, acho piada ao nome.
A história é simples, Denzel é um ex-militar alcoólico perturbado por pesadelos do passado. Pelos vistos, o homem era demasiado bom no que fazia. Vai ter com o seu melhor amigo, Christopher Walken, e este arranja-lhe um trabalho como guarda-costas de Dakota (a miúda, não o estado). A miúda torna-se sua amiga e Denzel volta a ter um motivo para viver. Assim que temos Denzel feliz, raptam-lhe a miúda. O resgate corre mal e a miúda morre. Denzel não gostou da notícia e, mesmo com dois tiros no peito durante o rapto, decide vingar a morte da miúda nem que tenha que levar o México todo à frente.
É quase isso que acontece.
PS - Tony, tu continua a fazer filmes e diz ao teu irmão para deixar de ser um palerma e dedicar-se à jardinagem.
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