Não tinha reparado nas outras vezes que vi este episódio, mas o pacing do último terço é miserável. Se calhar reparei e esqueci-me. Ou então reparei e decidi ignorar. Mas é bastante provável que tenha sido distraído por todas as implicações que as últimas cenas tinham. Eram conhecidas, claro. Mas uma coisa é saber de algo, outra é ser confrontado com o desenrolar dos acontecimentos.
De qualquer modo, demasiado ocorre aos tropeções. Desta feita senti que podiam ter feito outro filme só com o último terço. Porque as viagens foram demasiado rápidas e muito aconteceu de forma desproporcionada. Tomemos o Obi-Wan como exemplo. Num momento está a despachar o Grievous na orla mais distante da galáxia, logo após é atacado na sequência da Ordem 66, e na cena seguinte está no centro da Galáxia, só para voltar a sair para Mustafar, também longe. Anakin mal teve tempo para despachar os Separatistas e Obi-Wan andou para trás e para a frente, teve reuniões com o Yoda, fez uma mensagem a avisar os Jedi sobreviventes para não voltarem ao Templo Jedi, viu imagens do Anakin a matar uma data de miúdos, fez as compras, cortou as unhas, passou a roupa a ferro, entre mais algumas coisas.
O filme continua a ter algum impacto, mas já não foi a mesma coisa, curiosamente. É estranho. Este foi dos que gostei mais, na altura. Talvez as outras coisas tenham estragado. A Ordem 66 foi melhor interpretada em Clone Wars, Bad Batch ou até Mandalorian, por exemplo.
Bem, agora vem a nova trilogia. A mais recente, entenda-se. Começo a sofrer por antecipação. Não vai ser fácil ver o VIII, a verdade é essa.
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