Um avô dá um calendário de advento à neta crescida. Era da avó, entretanto falecida. No primeiro dia a portinhola do dia 1 abre-se. Lá dentro estavam uns sapatos pretos pequeninos. É uma estatueta miniatura, a lembrar as coisas que costumavam estar nos bolos rei. Nesse mesmo dia o melhor amigo dá-lhe uns sapatos que comprou em Itália. Iguais.
O calendário prevê o futuro e a cada dia vai apresentar uma estatueta a representar o momento emblemático que terá nesse dia.
Engraçado, certo? Um ideia pitoresca e mágica para um filme de Natal. O problema é que, a partir de aí, eram só estatuetas com coisas alusivas ao Natal. O filme passa-se nesse período. O raio do calendário não está a prever nada. Saiu uma árvore de Natal. E então? Há mil árvores de Natal espalhadas pela cidade!
Ser no Natal e ter ou não o calendário, é tudo irrelevante. A história poderia ter acontecido em qualquer outro período do ano, de tão básica que é. O filme só oferece de bom a actriz principal, que tem algum talento e piada. Auguro-lhe um futuro incrível a aparecer em filmes lamechas românticos da Netflix. Já vi dois. Mal posso esperar pelos próximos.
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