segunda-feira, agosto 15, 2022

Big Gold Brick


Este filme é a pior m€rd@ que vi nos últimos anos. E eu vejo coisas bem más. Mas a minha senhora pediu para ver, por um qualquer motivo. Não tenho como dizer que não. A pobre coitada vê muita porcaria à minha custa. Só que é mau. Tão, mas tão mau. Mau que dói.

Tenta ser uma história tipo Paul Auster, uma espécie de história real e negra, com um pouco de fantasia «real». Um gajo no buraco, a ser atropelado e tornando-se no biógrafo do tipo que o atropela. É uma forma do último não ter complicações com a polícia. Neste processo conhece uma família peculiar. Uma esposa mais nova e promíscua, que à primeira tentativa procura ter sexo com ele. Uma filha por quem se apaixona. E um filho esquisito, que faz cenas.

Vamos sabendo desta história em flashbacks, narrados e contados pelo protagonista, enquanto dá entrevistas no «presente», ou conhece uma fã num estacionamento e responde a perguntas sobre a história, ou tem consultas psiquiátricas onde aborda os traumas. Sim, porque pôs esta história toda em livro e é agora um autor bem sucedido e famoso. É uma história dentro dum filme, sim. E faz tudo isto com uma representação atroz. Parece que procurou encarnar o Tommy, no famoso filme The Room. O que sim, implica que está ao nível de das representações no Riscos. Talvez até pior.

São mais de duas horas que nunca recuperarei e por pouco não tive de lavar os olhos com lixívia.

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