quarta-feira, junho 16, 2021

Infinite


Tão fofinhos. Arranjaram uma data de maus actores para contracenar com Marky Mark. Excepção feita a Chiwetel, claro. Suponho que a ideia fosse fazê-lo parecer melhor por comparação. Não funcionou. Se há coisa que o rapaz não sabe fazer é disfarçar o quanto é mau actor. Quer dizer, também não sabe representar. Há isso.

Mais uma tentativa de criar um universo. Mais uma experiência falhada, fadada ao insucesso desde o início. A ideia até que não era má. Uma data de gente «imortal», para todos os efeitos, que lembra-se de todas as reencarnações, acumulando experiências e conhecimento. Há uma facção que pretende interromper o ciclo, o que percebo. O tipo em questão ganha consciência das vidas passadas logo quando é gestado. Os outros recuperam as memórias algures na adolescência.

Conseguem imaginar ter consciência da gravidez, estando «dentro» desta? São nove meses de nada, seguidos de alguns anos de absoluta dependência e limitação física. Que pesadelo. Não admira que queira acabar com o mundo.

O problema do filme é que faltou dar-lhe substância. Porque não aprofundar as vidas de alguns dos «infinitos?? Há uma insinuação que um deles foi Da Vinci, mas não passou disso. Focaram-se na acção e num esforço por ter estas «pessoas» a desafiar as leis da fisica. Às tantas só parecia um F&F. E F&Fs já existem. Não creio haver espaço para mais.

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