É estranho pensar nisso, mas havia ilhas, na costa de Inglaterra, ocupadas por Nazis. Quer dizer... Guernsey fica mais perto de França que Inglaterra. Afinal é estranho pensar que um pedaço de terra tão longe possa ser considerado «solo nacional». Claro que nós também temos Açores e Madeira... OK, afinal para mim é só estranho pensar.
Outra coisa deliciosa de ver como o mundo mudou, muito rapidamente, nas últimas décadas, é como uma pessoa podia simplesmente abandonar o trabalho e ir para uma ilha durante semanas, «fazer pesquisa». Deixa-se para trás trabalho e noivo, só para ver se há a possibilidade de escrever um artigo para o jornal. Um artigo. Só um. Não são vários. Não é necessariamente uma reportagem. Um artigo.
Foi o que a moça, protagonista deste filme com um título gigantesco, foi fazer a Guernsey. Consta que eram necessárias histórias «humanas», depois da guerra. Por lá apaixonou-se pelas pessoas... em particular por um rapazito muito charmoso que, mesmo sendo atraente e tudo mais, mantém-se solteiro... num pedaço de terra com muito pouca gente a viver. Certo...
O filme é engraçado, atenção. Piada à parte, há muitos detalhes simpáticos, sendo que está bem feito, para este tipo de registo. Percebe-se porque a Netflix decidiu apostar no filme. Não se percebe como depois deixa de fazer parte do catálogo, só porque sim. Essa parte é um pouco mais complicada de entender, confesso.
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