É curioso. Esta sequela tem mais acção, é mais moderno, tem mais sexo e questões mais maduras, para os miúdos de hoje em dia. Mas, bem vistas as coisas, é muito mais filme para miúdos do que era o original.
O original era violento. Tinha consequências, apesar do final feliz. Personagens morrem e matam. Em Jungle os personagens têm três vidas e a selva não é assim tão agressiva. No original é pintado como o sítio mais perigoso do mundo. E sim, tem a sua quota de animais, mas não aparecem de cinco em cinco segundos. É possível viver na selva Jumanji. Convenhamos que, se miúdos visitassem o jogo, vissem que dava para estar ali e ser imortal... provavelmente não iam querer sair. Ou pelo menos voltariam com frequência. Depois de passar por uma aventura destas, quem consegue estudar para o teste de matemática? Ou pagar as contas? Ou estar numa reunião de trabalho durante uma hora que seja?
Ugh!
Deprimi-me com esta conversa.
Falemos do detalhe estúpido de não ter reparado uma coisa no primeiro. Eu não tinha percebido que o actor que faz de pai é o mesmo que faz de caçador. Só percebi agora há pouco tempo, quando vi pedaços do filme no Hollywood. Foi de propósito, sim. E faz sentido. O personagem é criado pela cabeça do miúdo, que tinha medo do pai, figura autoritária máxima.
Não vi nada disso. Só me lembrava dos bichos todos.
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