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Continuo muito baralhado, confuso, dividido. Não sei que achar deste filme. Mesmo depois de o ter visto. Estive assim desde o início. Desde que foi anunciado, até agora, passando por todos os teasers, trailers, imagens, páginas criadas, histórias, entrevistas, etc. Não acompanhei toda a respectiva campanha publicitária, mas ainda vi mais do que o usual. E fiquei sempre na mesma: será que é bom ou mau?
A partir daqui há [SPOILERS]!
X-Men: Days of Future Past serve um grande, magnífico propósito: apaga o crime que foi o terceiro. Acima de tudo, serve para isso. É a enorme vantagem deste filme existir. Apagou a parte da história que matou o franchise. Pelo meio dão-nos muita conversa e alguma acção. Quase toda já conhecida dos trailers e afins. Temos aqui um grande sinal mais, assim como um sinal menos. | Como outro sinal menos há as constantes liberdades que se tomam com os poderes dos personagens. OK, sim, é um mundo de fantasia, onde pessoas fazem coisas impossíveis. Mas não fazem tudo ao mesmo tempo. O Magneto controla metal, mas não altera programação em robôs. A Shadowcat esteve envolvida no processo de enviar uma consciência para o passado, mas desde quando é que os poderes dela estão perto de conseguir fazer isso por outros? O Wolverine sobreviver a horas debaixo de água está muito no limite. E depois temos a Mystique, que na BD tem também poderes regenerativos, mas no filme passou metade do tempo a coxear por causa duma ferida de bala. | Acabei por gostar de alguns dos actores que pareciam ter sido mal escolhidos para alguns personagens. Ênfase no «alguns». Em especial os das cenas do futuro pareciam (e foram) muito fracos. | Sinal mais: a narrativa é competente. Há erros. Muitos nem terei detectado. À primeira vista não estragam o filme. | Outro sinal muito positivo é terem conseguido ter quase toda a gente. Maior parte dos que participaram nos primeiros três (dois) e nos novos. Pena que tenham despachado alguns personagens entre a primeira prequela e esta. Sei que há muitos mutantes a explorar, mas vamos não fazer parecer uma porta giratória, OK? | Há bons pormenores de caracterização da década de 70... e depois há coisas clamorosas que não existiam naquela altura. | Foi claro o que quiseram fazer com o passado. Ainda não é nada claro o que querem fazer com o futuro do franchise.
Talvez esteja mal habituado com os outros filmes, mais trabalhados e não tão carregados com erros do passado. Talvez gostasse logo à cabeça deste, se os outros não existissem. Não sei. Só sei que não consigo decidir-me. Saí entretido da sala de cinema, mas não convencido a 100%. Achei demasiados momentos chatos, com conversa a mais. Achei que houve pouca acção. Mas continuo a achar que não está mau. Nada mesmo.
Continuo muito baralhado, confuso, dividido. Não sei que achar deste filme. Mesmo depois de o ter visto. Estive assim desde o início. Desde que foi anunciado, até agora, passando por todos os teasers, trailers, imagens, páginas criadas, histórias, entrevistas, etc. Não acompanhei toda a respectiva campanha publicitária, mas ainda vi mais do que o usual. E fiquei sempre na mesma: será que é bom ou mau?
A partir daqui há [SPOILERS]!
X-Men: Days of Future Past serve um grande, magnífico propósito: apaga o crime que foi o terceiro. Acima de tudo, serve para isso. É a enorme vantagem deste filme existir. Apagou a parte da história que matou o franchise. Pelo meio dão-nos muita conversa e alguma acção. Quase toda já conhecida dos trailers e afins. Temos aqui um grande sinal mais, assim como um sinal menos. | Como outro sinal menos há as constantes liberdades que se tomam com os poderes dos personagens. OK, sim, é um mundo de fantasia, onde pessoas fazem coisas impossíveis. Mas não fazem tudo ao mesmo tempo. O Magneto controla metal, mas não altera programação em robôs. A Shadowcat esteve envolvida no processo de enviar uma consciência para o passado, mas desde quando é que os poderes dela estão perto de conseguir fazer isso por outros? O Wolverine sobreviver a horas debaixo de água está muito no limite. E depois temos a Mystique, que na BD tem também poderes regenerativos, mas no filme passou metade do tempo a coxear por causa duma ferida de bala. | Acabei por gostar de alguns dos actores que pareciam ter sido mal escolhidos para alguns personagens. Ênfase no «alguns». Em especial os das cenas do futuro pareciam (e foram) muito fracos. | Sinal mais: a narrativa é competente. Há erros. Muitos nem terei detectado. À primeira vista não estragam o filme. | Outro sinal muito positivo é terem conseguido ter quase toda a gente. Maior parte dos que participaram nos primeiros três (dois) e nos novos. Pena que tenham despachado alguns personagens entre a primeira prequela e esta. Sei que há muitos mutantes a explorar, mas vamos não fazer parecer uma porta giratória, OK? | Há bons pormenores de caracterização da década de 70... e depois há coisas clamorosas que não existiam naquela altura. | Foi claro o que quiseram fazer com o passado. Ainda não é nada claro o que querem fazer com o futuro do franchise.
Talvez esteja mal habituado com os outros filmes, mais trabalhados e não tão carregados com erros do passado. Talvez gostasse logo à cabeça deste, se os outros não existissem. Não sei. Só sei que não consigo decidir-me. Saí entretido da sala de cinema, mas não convencido a 100%. Achei demasiados momentos chatos, com conversa a mais. Achei que houve pouca acção. Mas continuo a achar que não está mau. Nada mesmo.
Não consigo apaixonar-me outra vez pelos mutantes. Vou ver mais uma vez a cena do Nightcrawler na Casa Branca, do 2. Pode ser que ajude.
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