Mais uma epopeia para ver um filme com três horas. Comecei de manhã e acabo ao final da tarde. A verdade é que ficava cansado com cada número musical. Metia-me a dançar e precisava duma pausa. Dormi três ou quatro vezes. Chamemos-lhe power naps.
Um cientista indiano velho e gordo decide ignorar a namorada, Aishwarya Rai, para construir um robô à sua imagem. Porque é que alguém decidiria fazer um robô velho e gordo, não sei. O mais estranho é que criou-o sem a premissa básica de Asimov de não atacar humanos. No entanto, esta não é a parte de ficção científica. A verdadeira tecnologia avançada é a parte em que sempre que a Aishwarya entrava em cena, vinha sempre em câmara lenta e com uma ligeira brisa, que influenciava mas não afectava o cabelo. Não só isso, como sempre que dava um beijo a alguém (não na boca, calma, um beijinho na face) essa pessoa também tinha uma ligeira brisa a mexer-lhe no cabelo. Que coisa incrível. Não só a cena do vento. A própria Aishwarya... que mulher bonita. Uau!
E sim, o filme é ridículo. Há montagens e videoclips a meio, que nada têm a ver com a história. É uma coisa Bollywood, claro. Mas o pior era todas as interacções com o robô em todos os niveis. Era herói. Era uma ameaça. Era a coisa que ia proteger a Índia toda, sozinho. Era a máquina mais inútil de todas. O seu grande poder era o magnetismo.
Para além de ter conversas com mosquitos. Esse poder era muito bom e útil.
Para além de ter conversas com mosquitos. Esse poder era muito bom e útil.
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