Título espanhol. Tanto quanto sei, produção espanhola, irlandesa e quiçá mais umas nacionalidades. Talvez britânica e de uma país nórdico. Copenhaga é mencionada e visitada, às tantas. Tim Robbins é conhecidamente americano. Aparecem por aqui espanhóis, britânicos e indestinguíveis. Sarah Polley tanto quanto sei é americana mas não há certezas de nada nos dias que correm.
Inicialmente estranhei que não fosse inteiramente espanhol. dEUS sabe que aos raios dos castelhanos meios não faltam. Mesmo na lingua deles não deixam de ter um sotaque estúpido mas meios abundam desde que o Almodóvar meteu o nosso país vizinho no mapa cinematográfico. Depois de ver o bicho (o filme, entenda-se) percebi a necessidade de o mudar de território. As semelhanças com Mar Adentro são demasiadas. Não se trata dum paraplégico mas trata-se dum personagem carismático a quem tratam as feridas. Honestamente e, não desfazendo o Mar Adentro, acho que este tinha potencial para ser aquilo que o Mar acabou por tornar-se, e mesmo ainda superá-lo. Sarah Polley surpreendeu-me bastante. Não que não tivesse já gostado dela no Go. Aqui aparece um pouco mais madura, é só isso. O Tim está igual a si mesmo. Pelo meio, na plataforma petrolífera, aparecem dois ou três personagens caricatos. E acima de tudo, há pormenores de desenrolar de história perfeitamente deliciosos. Só não sei é se funcionaram só porque não sabia o que esperar do filme. Agradável surpresa apesar de faltar-lhe qualquer coisa. Faltou-lhe um bocado para ser grande. Faltou-lhe 10 minutos de algo. Não sei.
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