Num registo ligeiramente diferente do filme anterior temos este Saving the World. Mesmas bases, no sentido em que são ambos filmes. Com umas nuances, de alguma forma. Não têm nada a ver um com o outro, claro. Embora ambas as parelhas de personagens principais façam coisas profundamente mal.
Neste o filho anda atrás duma moça que não tem nada a ver com ele. Ela é política e intelectual, enquanto que o rapaz é musical e desprovido de interesses de maior. A mãe sente-se tão distante do filho que «faz-se» ao filho duma residente do lar de abrigo a mulheres/famílias vítimas de violência doméstica onde trabalha. É esquisito, sim. Não há nada sexual na questão, mas não deixa de ser um assédio exagerado. Já a questão do filho príncipal tem tudo de sexual, mas é na mesma um exagero. Ambos falham nas suas tentativas, de forma trágica e algo embaraçosa. Porque tentam ser o que não são e fazem dos outros algo diferente também. Vivem na ilusão, suponho.
Não, o espectador nunca chega a entrar na ilusão dos personagens. É bastante óbvio que não vai a lado nenhum. Para toda a gente, menos eles.
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