sábado, fevereiro 18, 2023

When You Finish Saving the World


Num registo ligeiramente diferente do filme anterior temos este Saving the World. Mesmas bases, no sentido em que são ambos filmes. Com umas nuances, de alguma forma. Não têm nada a ver um com o outro, claro. Embora ambas as parelhas de personagens principais façam coisas profundamente mal.

Neste o filho anda atrás duma moça que não tem nada a ver com ele. Ela é política e intelectual, enquanto que o rapaz é musical e desprovido de interesses de maior. A mãe sente-se tão distante do filho que «faz-se» ao filho duma residente do lar de abrigo a mulheres/famílias vítimas de violência doméstica onde trabalha. É esquisito, sim. Não há nada sexual na questão, mas não deixa de ser um assédio exagerado. Já a questão do filho príncipal tem tudo de sexual, mas é na mesma um exagero. Ambos falham nas suas tentativas, de forma trágica e algo embaraçosa. Porque tentam ser o que não são e fazem dos outros algo diferente também. Vivem na ilusão, suponho.

Não, o espectador nunca chega a entrar na ilusão dos personagens. É bastante óbvio que não vai a lado nenhum. Para toda a gente, menos eles.

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